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José Telmo

A Era do Romantismo acabou

Recentemente li uma reportagem do Olhar Digital, sobre o Google, onde ex-funcionários diziam que a empresa não era assim um lugar tão bom para se trabalhar como muitos pensam. Chefes desestimulantes, condições de trabalho abaixo do esperado e tarefas sem sentidos eram citados. Nada muito diferente do que todos já vivenciamos por aí. Acredito que realmente não há um lugar certo para trabalhar por toda a vida.

Recentemente li uma reportagem do Olhar Digital, sobre o Google, onde ex-funcionários diziam que a empresa não era assim um lugar tão bom para se trabalhar como muitos pensam. Chefes desestimulantes, condições de trabalho abaixo do esperado e tarefas sem sentidos eram citados. Nada muito diferente do que todos já vivenciamos por aí. Acredito que realmente não há um lugar certo para trabalhar por toda a vida.

Sou da época em que ainda pensava qual seria minha carreira futura enquanto minha mãe dizia que um emprego no Banco do Brasil era para toda a vida. Estamos falando de um período bem diferente em que vivemos hoje, décadas antes da internet comercial no país. Quando bits e bytes ainda eram coisas estranhas, longe do grande público e apenas crânios e empresas multinacionais tinham um computador que o seu celular hoje humilha fácil.

GoogleDepois, com a quebra da reserva de mercado, em 1992, no governo Collor, surgiram novas oportunidades tecnológicas e realmente o avanço nas carreiras de TI começou. Com ela, nomes como Microsoft e uma ainda tímida Apple tomavam os sonhos de quem gostava de ter como ferramentas esses monstrengos com telas brilhantes.

Os anos foram passando mais rápido (ou seria a tecnologia que acelerou?), enquanto vimos a enxurrada de novidades tecnológicas em consoles de videogames, celulares, mp3 players… mas aquela ideia de pertencer a uma marca, trabalhar com ela, por toda a vida, também se transformou. As novas vedetes não tinham produtos físicos tradicionais, sequer eram instalados nos novos computadores, elas eram empresas nascidas no mesmo lugar das anteriores, mas com novos objetivos. Nasciam Google, Facebook, Twitter e tantas outras que fizeram muitos, novamente sonharem.

Este é um novo mercado, para um novo público, que tem uma nova forma de trabalho e com eles, o espírito empreendedor de não estar fixo em um lugar por muito tempo. Já escutava há tempos: “os incomodados que se retirem”. Hoje sequer eles entram: na faculdade, ou até antes dela, jovens já montam o futuro em seus projetos pioneiros, sem os entraves e ranços de empresas que se enrijeceram. Mas existem ótimos lugares onde você pode desempenhar bem as suas capacidades, para evoluir e desenvolver o que você valoriza. Já dizia o ditado: “trabalhe com o que gosta, e você não precisará trabalhar”.

Empreenda sempre! Independente de onde você esteja.

José Telmo

Publicitário, Professor de Marketing Digital, filósofo multimídia e nerd!

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